Parkinson
Hoje decidimos partilhar uma descoberta que pode vir a ajudar bastante as pessoas que sofrem da doença de Parkinson...
Após uma pesquisa que foi desenvolvida no Instituto de Ciências Biomédicas, da universidade de São Paulo (ICB-UPS) com o apoio da fundação de Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo (Faspesp),as mesmas apontam para um novo caminho em relação à cura da doença de Parkinson, e como sabemos esta é uma doença crónica e progressiva do sistema nervoso central que consiste na morte de células produtoras de um neurotransmissor, designado de dopamina. A ausência ou diminuição da dopamina afeta o sistema motor, causando assim tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações tanto na fala como na escrita.
Há também sintomas não motores como alterações gastrointestinais, respiratórias e psiquiátricas, e sabemos que para esta doença ainda não existe cura, existe apenas o controlo dos sintomas.
E é disso que vamos falar, pois foi descoberta uma substância conhecida como AG-490, que reduziu aproximadamente 60% a morte de neurónios em camundongos ( tipo de rato ), esta estratégia interferiu com uma das quatro vertentes conhecidas pela ciência pelas quias o Parkinson promove a morte neuronal "Entre as causas estão algumas disfunções metabólicas e acumulo anormal de proteínas, a neuroinflamação do cérebro o estresse oxidativo provocado pelo acumulo de espécies reativas de oxigénio e o aumento na atividade dos canais de entrada de cálcio que conseguimos impedir ao menos em parte".
"Em todas as células do organismo, quando estes canais estão muito ativos, a tendência é que ocorra uma sobrecarga de cálcio. Isso ativa uma série de enzimas que degradam as estruturas das células, levando as à morte".
Os testes foram realizados em camundongos como já mencionei que receberam injeção da toxina 6-hidroxidopamina, indutora de sintomas semelhantes ao da doença de Parkinson. Os animais foram divididos em dois grupos, um deles foi aplicada a substancia AG-490, no outro não, apos 6 dias foram feitos testes para avaliar a capacidade de equilíbrio e outros comportamentos motores dos animais, depois de sacrificados, foi feita a contagem dos neurónios que produzem dopamina na substancia negra, que classicamente esta envolvida com a doença. A região onde essas células se conectam, o estriado, também foi estudada em termos da presença de sinapses dopaminérgicas. Em ambas as regiões, houve menor prejuízo com a administração do AG-490, tanto em termos comportamentais como em termo do numero de células e terminais degenerados.
Decidimos partilhar esta descoberta, porque, apesar de esta substância não ter sido testada em seres humanos, acreditamos que com a ajuda da ciência esta poderá ou não ser uma descoberta que nos irá ajudar enquanto sociedade, não a acabar/anular os casos de Parkinson, mas a diminuir o impacto/efeito que o mesmo tem na vida de uma pessoa que possui essa doença.
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